sábado, 31 de agosto de 2013

O badalado fevereiro chegou e junto com ele veio o carnaval, o casamento de Breno e Mila, meu aniversário... tudo chegava, menos o resultado da biópsia.
Depois de alguns dias de espera pelo tal resultado, minha mãe recebeu uma ligação do laboratório dizendo que o resultado havia dado inconclusivo e que seria necessário encaminhar o material para Salvador para uma nova análise. Mais uma bola na trave.
Nessa altura do campeonato, minha mãe nem tinha cara para me falar mais nada... ela sabia o que estava se passando. Eu imagino o quanto doloroso era ficar escondendo aquilo e ainda ter que ficar me “iludindo” com toda aquela “inconclusão”, quando na verdade ela já sabia das células que planejavam fazer um motim contra mim. Ela nunca me falou que era, mas também nunca falou o que não era. O que estava ao nosso alcance, nós fizemos: Sentamos e esperamos. E a espera cansa e no meu caso, doía esperar, literalmente.

O cenário não era dos melhores... Fevereiro + Salvador = Carnaval. E carnaval na Bahia vocês já sabem como é. Nada funciona! “O ano só começa na Bahia depois do carnaval”. E Salvador meio que se arrasta até os trios elétricos passarem e assim os meus dias também se arrastavam.
Como se já não bastasse o marasmo pré-folia, o caos se instalou em nosso estado no dia 31 de janeiro, quando a Polícia Militar resolveu entrar em greve e assim permaneceu por cerca de 10 dias. Preciso dizer que durante esse período o laboratório em Salvador mal funcionou? “Nós estamos trabalhando de portas fechadas devido a greve, senhora. Não temos previsão de entrega dos resultados.” Era essa a explicação que era nos dada.  Numa hora dessas você tem certeza que algo conspira contra você.

O período da greve só tornou oficial a minha reclusão domiciliar, se já era difícil sair a la recém nascido, sem policiais nas ruas se tornou impossível.  Meus pais não deixavam eu colocar nem o nariz na porta de casa e não era pra menos.
Um dia, estávamos todos reunidos na sala assistindo um filme por volta das 23 hrs quando ouvimos 4 estalos secos vindo da rua. Boa coisa não era. Um silêncio pairou na sala e depois de alguns segundos fomos até a varanda verificar o que tinha acontecido. Um rapaz que mora no 10° andar do prédio na esquina da minha rua gritava da varanda “Mataram o menino!! Mataram o menino!! Olha gente! Atiraram no moleque e correram num carro prata!”. Como assim mataram um menino quase na minha rua? Uma das ruas mais movimentadas da cidade! Meu bairro não é perigoso, é um ótimo bairro pra se morar para falar a verdade, mas pensando bem... onde é que não está perigoso hoje em dia?

Ninguém teve coragem de ir na rua ver o que tinha acontecido. E agora? Recorrer a quem? Um tempo depois os homens da casa foram até a rua que fica perpendicular a nossa ver o que havia ocorrido. Apesar do perigo, já haviam algumas pessoas reunidas no local onde o corpo do menino de 15 anos estava estirado. Eles voltaram para casa com o relato do tal rapaz do 10° andar, que dizia que o menino estava na moto com outro garoto, quando um carro parou ao lado e disparou os tiros, em seguida surgiu um carro da policia militar na contra-mão e tentou encontrar o autor dos disparos, sem sucesso. No mínimo estranho essa situação, primeiro porque essa rua possui mão dupla o que torna muito arriscado a polícia ficar passeando por aí na contra-mão e segundo, a tal polícia não estava em greve? Como ela apareceu tão rápido depois de um assassinato tão improvável? Enfim...
Nos dias seguintes várias versões do mesmo caso surgiram, a primeira delas é que a polícia estava aproveitando o período da greve para fazer uma “limpeza” nas ruas sem levar a culpa, outra, foi a que houve vários acertos de contas entre pessoas envolvidas com tráfico de drogas nesse período e que o tal garoto estava no meio. Bom, nós nunca soubemos a real história, mas oramos todos os dias para que aquela greve acabasse.







Vandalismo no período da greve.

domingo, 18 de agosto de 2013

Janeiro e Fevereiro são uns dos meus meses favoritos. É verão, ano novo e carnaval. Viagens, férias e a cidade sempre está cheia dos amigos que estudam fora... sempre tem milhares de confraternizações, festas e reencontros. Mas em 2012 não foi bem assim.

Eu, que nunca paro quieta e adoro uma bagunça, me via todo dia naquele grande quarto que a minha sala tinha virado. Confesso que eu não era a melhor das companhias nessa época, com dor, enjoada e sem sair de casa, nem eu me aguentava em alguns desses dias. Às vezes rolava uma tentativa de comer fora de casa, mas nem sempre era bem sucedida. Sabe aquela grávida enjoada no nível 10? Era eu. Eu ficava imaginando coisas gostosas na tentativa de sentir vontade de comê-las, mas quase nunca funcionava.

Num domingo resolvemos almoçar numa churrascaria que eu adoro e eu tinha certeza que ia conseguir comer alguma coisa. Fizemos o pedido para o mesmo garçom que nos atendeu nos últimos 10 ou 12 anos e aguardamos. Atravessei a rua com a minha mãe e fui buscar um suco na delicatessen que fica em frente à churrascaria que só servia refrigerantes e nessa época eu já os havia abandonado.
Quem olhava na mesa ao lado não poderia fazer a menor ideia do que se passava naquela família, aliás, nem eu sabia ao certo. Nós éramos completamente normais. Afinal, não são assim que as pessoas com câncer são? Normais? Pelo menos deveriam ser...
O máximo que as pessoas poderiam notar de diferença era que eu usava uma tipoia e tinha um pequeno curativo no ombro esquerdo e os meus pais tinham um cuidado maior comigo, no mais era tudo igual, risadas, besteiras, planos e barriga roncando.
Enquanto esperávamos, passou o senhor com a dentadura engraçada que vende cocadas. Todo domingo ela passa por lá. Tenho certeza que qualquer dia desses a dentadura dele vai cair em cheio nas cocadas ou nos clientes! Rs Sempre fico ansiosa quando ele para na nossa mesa, vai que eu sou “A escolhida” pela dentadura? Vai saber, né?
As porções chegaram junto com o churrasco... Huuuum! Como eu amo churrasco! Mas aquele dia eu estava fazendo cara feia pra ele. Me servi e me esforcei pra comer alguma coisa. Malditos analgésicos que me deixam nauseada!  Primeira garfada, segunda garfada, terceira... e eu comecei a suar e ficar branca. “Mãe, eu não tô legal não...”. Corremos para o banheiro e eu passei mal, muito mal. Como é que coloca pra fora o que não se tem? Não tinha nada dentro do meu estômago, como é que ia sair alguma coisa? Comecei a ficar irritada com aquela situação. Voltei para a mesa e desejei profundamente a minha cama. Talvez algumas pessoas tivessem percebido que tinha alguma coisa errada então. Meu pai terminou de “beliscar” alguma coisa e nós voltamos para casa... ninguém terminou de almoçar. Tadinhos, eles estavam morrendo de fome.

Cheguei em casa com o dobro de fome e o dobro de dor. O esforço para colocar a não-comida para fora fez o meu braço doer mais. Quando é que isso ia passar? Pelo visto não tão cedo...
Já era fevereiro e não havia nem sinal do resultado da biópsia. Minhas aulas na faculdade tinham começado na quinta-feira, mas eu só fui na segunda. O restante do meu domingo de churrasco frustrado foi como os outros dias... família, casa, filmes, namorado e dengo. Pelo menos amanhã eu vou pra faculdade. Eu poderia até estar cansada daquilo tudo, mas hoje eu vejo como eu tive sorte e que eu não poderia estar cercada de pessoas melhores.



Esperando o churrasquinho!



Beijos, Rebecca.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Me perdoem por interromper a minha saga hoje, mas eu tinha começado a escrever sobre um determinado assunto e hoje, ao ler um outro blog, vi que tinham outras pessoas que compartilhavam da mesma opinião que eu e resolvi terminar de escrever.
Hoje a história é sobre a Pequena Sereia da novela das nove.

Bom, desde que Carminha deixou de pentelhar nas nossas telinhas (ôi, ôi, ôi!) eu nunca mais acompanhei uma novela. Na verdade, depois que as minhas internações deixaram de ser rotina, a televisão deixou de ficar ligada, pelo menos nos canais abertos.
Mas depois de tanto bafafá de raspa e não raspa eu procurei saber do que se tratava.
Eu não sei ao certo qual a história da novela, não sei quem escreveu e tive que assistir a cena da morte da Pequena Sereia no youtube pra ficar por dentro do assunto, então, me perdoem se eu me equivocar a respeito de alguma coisa, mas eu fiquei realmente com preguiça de pesquisar sobre isso.

1-      Sempre achei a Marina Ruy Barbosa linda, mas nunca achei que ela fosse uma boa atriz. Ela simplesmente não me convence. Mas ao saber que ela tinha topado fazer a “Carolina Dieckmann – o retorno” ela subiu no meu conceito e eu fiquei ansiosa para acompanhar a história. Mas essa vontade passou rapidinho ao assistir uns dois capítulos e vê-la com aquela cara de coitada e de “Tenham pena de mim”. Pufff! Que preguiça. Eu sabia que vinha merd* por ai. E isso logo se confirmou quando a Pequena Sereia deu pra trás na Operação Máquina 0.
Por que diabos essa menina aceitou fazer o papel? Com todo aquele discurso de atriz madura que estava “super preparada” para raspar os cabelos. Deu um passo pra frente e cinco pra trás. Era melhor ter ficado quietinha e não ter aceitado. Perdeu a oportunidade da vida dela.

2-      Eu amo o cabelo da Marina, ele é fantástico, mas amo menos do que eu amava o meu. E acredito que todas as mulheres que estão passando por um tratamento quimioterápico também amavam os seus cabelos. Agora uma pergunta: Alguém perguntou se nós queríamos raspar a nossa cabeça? NÃO! E isso não precisa ser perguntado, porque nós escolhemos viver. A coisa mais patética nisso tudo é essa inversão de valores da novela onde a estética vem antes da saúde. Pra mim, o mesmo acontece com o caso Angelina Jolie que escolheu a saúde ao invés da beleza. Mais ou menos né? Porque com certeza ela não “tirou” os seios e deixou um vazio lá... deve ter rolado uma recauchutada e ela continua diva, assim como diversas mulheres se submetem a uma mastectomia e optam por não colocar próteses e ainda assim continuam divas. Mas eu não vou entrar nessa discursão.

3-      Você sai da sua casa, troca a sua cama por uma maca de hospital, troca o seu conforto por agulhas e curativos, fica internada por dias e dias e muitas vezes está debilitada demais para se levantar e sabe qual é o seu passatempo? A televisão! Você linda, com toda a sua carequisse, liga no canal que mais bomba no nosso país e no horário nobre assiste a boa e velha novela. Aí você vê uma boneca de porcelana deprimida e devastada porque está com o mesmo problema que você: câncer. (Uau, que incentivo) Como se não bastasse, a Pequena Sereia resolve não raspar a cabeça porque vai ficar horrorosa. (Sem comentários) E pra terminar a cagada história: ela é corna, tem certeza que não tem chance de viver, se entrega a doença e finalmente morre. (Parabéns!) Qual o fundamento disso tudo? Só pode ser deprimir as pessoas! Não é bom, não é uma história bonita. Será que os imbecis autores que escreveram isso acharam de verdade que iam ajudar alguém? Será que eles tem ideia das milhares de pessoas que hoje estão se agarrando a um fiozinho sequer de esperança de que elas vão ficar boas? Será que eles sabem o que é uma reincidiva? Uma metástase? Será que sabem o que é achar que estão curadas e meses depois descobrirem que a maratona vai ter que recomeçar? Não... com certeza eles não sabiam! E se sabiam, são uns bons de uns filhos da puta sei lá o que. Não é só por quem está passando por isso hoje, é por seus familiares, por seus amigos que sofrem e torcem juntos.

4-      O câncer NÃO é uma sentença de morte! Não se iludam, nem se deprimam com essa mídia patética e que adora distorcer valores. O câncer é quase um retiro espiritual. Ele fortalece e nos mostra do que somos capazes e de como podemos ser fortes. Chega dessa síndrome de Sansão! Chega dessa palhaçada da Pequena Sereia da novela das nove. Cabelo cresce, acredite!

5-      Cheguei a ler alguns comentários defendendo a novela e falando que ela não morreu, que ela vai voltar, que a história vai ser linda.. blá, blá, blá! Acho muito improvável que alguém possa consertar essa novela. Como diz o ditado “Cocô, quanto mais mexe, mais fede.” Melhor deixar a ruiva morta mesmo... mas vamos ver.


Desculpa Marina, mas a minha história e a de milhares de carecas é muito mais bonita que a sua, e a gente nem precisa morrer no altar pra arrancar lágrimas de ninguém... O Walcyr foi realmente muito Carrasco com você!

(Assumo que pesquisei o nome do colhega.)

Beijos, da não mais careca, mas muito orgulhosa, Rebecca!



Muito amor pela minha careca!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Com o passar dos dias os analgésicos deixaram de ser suficientes e uma nova “amiga” passou a fazer parte dos meus dias: a bolsa térmica.
Depois da fratura acidental durante a biopsia, o tumor começou a crescer muito rápido e passou a comprimir meus nervos. A dor, que era inicialmente no ombro, passou a ser irradiada para o antebraço (músculo flexor ulnar do carpo e ancôneo) e dedos anelar e mínimo.

Amigos, antes de mais nada, gostaria de lembrar que eu não sou médica e compartilho a minha experiência com o intuito de ajudar as pessoas, mas não indico tratamento para ninguém... Por isso, por favor, antes de utilizar qualquer medicamento ou terapia, consulte o seu médico, cada caso é um caso e talvez o que foi bom pra mim, pode não ser o mais aconselhável para você, como é o caso do uso de bolsas térmicas.

“A termoterapia superficial é contra-indicada, quando aplicada diretamente sobre as áreas de tumor maligno. A vasodilatação provocada pelo calor superficial pode apresentar riscos na disseminação de células tumorais por via sanguínea e/ou linfática. Pelo mesmo motivo, estão contra-indicadas todas as formas de calor profundo (ondas curtas, ultra-som e laser), onde o aumento do metabolismo local gerado pelo calor pode disseminar as células tumorais  neoplásicas.”
Explicando de forma bem simples, não é recomendado fazer o uso de calor na região do tumor, porque a quantidade de sangue na região aumenta... Dessa forma, acaba “alimentando” o tumor, facilitando o seu crescimento e propagação pelo corpo.
“A crioterapia deve ser evitada onde não existe integridade sensorial, em casos de alergia ou intolerância ao frio, comprometimento arterial periférico, em casos onde o tumor compressivo pode estar causando diminuição da circulação local e em regiões de tratamento com radioterapia.”
Bom, no meu caso, eu tinha as duas contra-indicações, por ser um tumor e por ser compressivo, mas eu entrei em contato com o meu médico e ele liberou o uso da bolsa térmica apenas na região do antebraço.

A “querida” bolsinha passou a fazer parte de mim e as pessoas da minha casa faziam revezamento para esquentar a água. Ela foi usada tantas e tantas vezes que furou e mais tarde nós tivemos que comprar outra e quando a nova chegou, foi como se eu tivesse ganhado uma casa da barbie aos 6 anos de idade.
 Apenas água fervendo aliviava a minha dor. Eu só conseguia dormir agarrada a tal bolsa fervendo e no meio da noite, quando ela começava a esfriar, eu acordava. A casa toda passou a dormir mal, madrugadas em claro passaram a ser mais frequentes e sempre tinha alguém cochilando a beira do fogão. A cada duas ou três horas alguém levantava das cobertas quentinhas e cambaleava com a bolsa morna nas mãos e quando todos finalmente dormiam exaustos, eu ficava me sentindo mal em ter que acorda-los novamente, dai eu fazia uma forcinha e esquentava eu mesma. Era como ter um recém-nascido em casa. Sempre que saiamos, tinha que levar uma bolsinha com dezenas de remédios, tipóia, a bolsa térmica e uma canga de praia que eu havia comprado no Rio de Janeiro e dado a minha mãe de presente, mas na ocasião servia para envolver a bolsa térmica, para pelo menos não arrancar a minha pele fora! rs E a minha mãe, coitada, achando que já tinha duas filhas criadas em casa e que essa fase de fazer necessaire de bebê para levar para rua já tinha passado. Doce ilusão.
Mais tarde, essa bolsa me deixou marcas, no sentido literal da palavra.



A querida bolsa térmica

Flagrante de soneca rara

A canga que mudou de profissão. (Estampa maravilhosa, com certeza não foi por acaso!)



Beijo, Rebecca.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Acordei numa das piores fases do tratamento: não ter tratamento. Nos dias seguintes à biopsia, Yuri passou a “morar” na minha casa, só ia em casa trocar as roupas da mala ou quando eu conseguia pegar no sono ele dava uma fugidinha pra respirar. Mas ele não desgrudava... Minha sogra nem ligava pra reclamar... Obrigada tia! Nesse período, em alguma dessas tardes tediosas, ele desenterrou um joguinho de RPG com gráfico bem pobrinho, mas que roubava sua atenção... Harvest Moon, era uma fazendinha que ele tinha que cuidar e quando ele comprava um bichinho, eu que dava o nome. Eram duas vacas, Muxa, sua filha Mimi e um cachorro, chamado Mido. Assistimos centenas de filmes e eu tomei dezenas de comprimidos. Minha irmã Rachel e Melanie, minha cachorrinha, nos acompanhavam nessa saga.

Minhas amigas sempre apareciam na minha casa também, apesar de não saberem da gravidade do problema, elas sabiam que eu estava passando por uma situação delicada. As tardes para colocar as conversas em dia e fofocar bastante amenizavam o tédio e me arrancavam boas risadas.

O material recolhido na biopsia foi mandado no mesmo dia (24/01) para análise em um laboratório em Vitória da Conquista mesmo, com um prazo de 25 dias para a entrega do resultado, mas para mim o resultado da biopsia chegou de imediato, a dor sentida ao acordar da anestesia se estendeu por muitos e muitos dias.
 Os analgésicos potentes são bons até certo ponto, os efeitos colaterais deles são muito fortes e a dor passa a ser apenas mais um dos sintomas. Tontura, náuseas, ressecamento e vômitos se tornaram diários, além da dor, é claro! Passei a tomar doses cada vez maiores de Tylex e Codaten, que me causavam cada vez mais enjoo e assim eu tomava mais e mais Dramin e Plasil. Ficava sonolenta o dia inteiro, mas simplesmente não conseguia dormir, eram cochilos onde quer que eu encontrasse uma posição confortável. E um ciclo insuportável de comprimidos. Acordava, sentia dor, comia uma coisinha, tomava um Tylex, ficava enjoada, tomava um dramin, sentia sono, cochilava, acordava, sentia dor e o resto vocês já podem imaginar.


                                 
Em cima: Grude e vicío no joguinho.
Embaixo: Fazendo presepada no pós biopsia em casa e uma sonequinha rara.

Beijos, Rebecca.

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